terça-feira, 22 de novembro de 2011

Relato da Caminhada Sonhada!

Relato de uma caminhada que não existiu!

Caminhada sonhada 07 de agosto de 2011.
Estava no campus UNISC ás 8h
Iniciei a caminhada sozinho. Caminhar era leve e rápido e os meus pés não encostavam no chão. Fui pela Avenida Independência em um segundo cheguei na Carlos Trein, depois segui na Julio de Castilhos, a pista de Skate estava vazia, caminhei na Mal Deodoro, Imigrantes Alberto Pasqualini, no campo de futebol fui a direita, passei em frente a casa do Ricardo e Tina, mas eles deviam estar dormindo. No final da rua segui a esquerda e logo avistei a casa de retiro Loyola, segui a direita na subida e depois no asfalto. A subida é forte, mas como os pés não estavam no chão também não precisava fazer força e subia leve.
Logo após a entrada da Sede do Clube União segui a direita e novamente a direita, no final da rua a direita e depois a esquerda. Segui e sai no Acesso Grasel. Passeio pelo Pórtico, boneco do Fritz e Da Frida, cruzei o asfalto e não vinha veiculo algum, mas eu nem precisei olhar para os lados. Não tinha ninguém na rua e eu só escutava o barulho da água e dos pássaros.
Cruzei pela entrada do aeroporto e logo já estava na entrada da Linha Travessa. Tentei olhar para o relógio, mas não estava com ele e mesmo assim vi que era quase 11horas.
Estrada de chão e comecei a escutar o barulho dos meus passos, mas não sentia os pés no chão e nem os tênis.
Cheguei na ponte e o barulho do riacho estava forte. Cruzei a porteira da casa do agricultor e os cachorros não estavam lá, não vi ninguém e segui em direção ao riacho para chegar à cascata. Senti o cheiro de esterco, o barulho da água e avistei o arroio. Via a água, mas não vi meus pés. Ao pisar em uma pedra escorreguei, senti o gelado nos pés e me virei na cama. Acordei! Eram 11 horas
La fora tinha sol, antes das 8 chovia.
Agora só restava ler o Alexis de Tocqueville ( na realidade as palavras de Gustave deBeaumont sobre ele):
Na viagem de Alexis de Tocqueville, o que há de mais interessante é menos a viagem em si mesma do que a maneira de viajar. Ela era particular. Não poderíamos imaginar a atividade de espírito e de corpo que, como uma febre ardente, devorava-o sem trégua.”
“esses diversos modos de viajar são igualmente honestos e legítimos, e, não é para criticar aqueles que tomam as viagens como um exercício de corpo ou um agradável passatempo, mas apenas para mostrar que Alexis entendi-as de outra forma. Para estudar suas instituições e penetrar, por assim dizer, a alma de seu povo..”
“Nunca, de resto, em qualquer circunstâncias de sua vida, Alexis de Tocqueville deixou-se levar mais pela corrente de suas impressões do que pelo encanto irresistível dessas grandes solidões da América, onde tudo se reúne para inebriar os sentidos e adormece os pensamento”


Agora já dei o calote da rapadura e o da caminhada!.

Luiz Maganini Faccin

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