ETAPA
08
LEÓN
– PONFERRADA
Aproximadamente 104 km
Etapa de maior quilometragem.
Saida de Léon pelo parque industrial rumo a Trabajo. O percurso acompanha a N120. Voltara a ver campos agrícolas.
Em San Martin Del Camino tome a direção de Hospital Puente de Órbigo pela estrada e depois de passar a antiga Puente Passo Honroso, siga por caminhos rurais com algumas subidas até acidade romana de Astorga.
De Astorga até Foncebadón tem etapa de sempre a subir que marca a entrada em terreno montanhoso. O percurso em em linha reta. Foncebadón é uma pequena aldeia que vive exclusivamente do caminho.
Mais 2 km até chegar na Cruz de Ferro. Percurso provavelmente mais difícil do caminho.
Suba até Manjarín, o ponto mais alto do Caminho. depois descer por trilhas até a chegada em Ponte Ferrata.
ASTORGA
O local era um ponto de encontro dos
peregrinos que vinham de dois caminhos: do Caminho Francês e da Via da Prata.
De acordo com os primeiros registros escritos, Astorga costumava ter 25
refúgios de peregrinos na Idade Média. Atualmente, o destaque da cidade é o
Palácio Episcopal desenhado por Antoni Gaudí, famoso arquiteto espanhol, que
hoje abriga o Museo de los Caminos. A construção começou em 1889 mas o artista
não finalizou completamente a obra por falta de pagamento.
CRUZ DE FERRO
"Logo nos primeiros quilômetros
– após uma subida vigorosa – chegamos à famosa Cruz de Hierro, um dos pontos
mais importantes do Caminho de Santiago de Compostela. Ali, cada peregrino é
convidado a deixar uma pedra, trazida desde o país de origem e carregada durante
toda a viagem. A tradição começou com os primeiros peregrinos, ainda no período
românico. A pedra atirada sob a cruz de ferro situada em um mastro de carvalho
de 7 metros simboliza todos os pecados e problemas que “levamos” em nossas
vidas. A partir daquele ponto, eles ficam para trás, deixando nossa vida mais
leve.” (Alexandre Nascimento, jornalista e bicigrino)
CASTELO DE PONFERRADA
O Castillo de los Templarios é uma
construção soberba. Nele funciona a Biblioteca Templária e o Centro de
Investigação e Estudos Históricos de Ponferrada, com cerca de 1.400 livros
entre os quais estão incluídos fac-símiles de obras de Leonardo Da Vinci.
Em sua origem foi um castro (um
castelo antigo, uma fortificação de origem pré-romana) e no princípio do século
12, os templários tomaram posse da fortaleza, reforçando-a e ampliando-a para
servir como palácio habitável e como proteção da passagem dos peregrinos que se
dirigiam a Santiago de Compostela. O edifício tem planta quadrada irregular e
nele se destaca, acima de tudo, a entrada, que é realizada atravessando o fosso
sobre uma ponte levadiça e, mais adiante, dois grandes torreões com merlões
unidos por um arco. Suas doze torres originais reproduziam as formas das
constelações.